segunda-feira, 30 de maio de 2011

A Política Homofascista do Brasil

O termo "fascismo" vem de "fasces", uma insígnia utilizada no Império Romano para designar os magistrados, formada por um machado com o cabo circundado de varas. Seu significado era a unidade do povo e o poder do Estado. Bom "romano" que era, o termo foi derivado para denotar a doutrina política totalitária desenvolvida por Benito Mussolini. Em nossos dias, o que vemos ocorrer no país quanto à questão homossexual pode muito bem ser chamado de "homofascismo". É impressionante como o termo lhe cai como uma luva, certamente aveludada e colorida das cores do espectro solar, disfarçando a pesada mão de ferro que o Estado brasileiro tem utilizado. Tendo como base um discurso "politicamente correto", fala contra a intolerância, impondo com ameaças a aceitação da homossexualidade, tentativa deliberada e escancarada de mudar o padrão de família, conforme implantado no Brasil pelos portugueses desde a sua colonização. Não se discute o direito que qualquer cidadão tem de ser homossexual e o respeito à pessoa, mas a imposição da aceitação de tal prática. Certamente uma "coincidência", poucos dias antes de ir à votação o PL 122, o Supremo Tribunal Federal julgou favorável o recurso que pedia o reconhecimento da legitimidade da união estável entre pessoas do mesmo sexo, tornando as palavras "homem" e "mulher" totalmente relativas. Aqueles que deveriam ser os guardiões da Constituição, motivados por uma ideologia pós-moderna que domina o atual governo, jogaram a literalidade da Carta Magna no lixo. O machado fascista está sendo utilizado. Se as palavras não dizem mais o que significam, então não há lei, ou, cada um dá o significado que quiser à norma! De braços dados, os poderes Executivo e Judiciário, que, em tese, deveriam ser independentes, se amasiaram, e em harmonia com os conceitos de ética e família que têm demostrado, tentam seduzir o Legislativo para uma relação a três. Como se não bastasse, boa parte da mídia, adepta do mesmo nudismo ético e moral, une-se neste frenesi de mudanças pretendidas, fazendo dessa orgia político-social um exemplo que bem ilustra os "bacanais" romanos, jantares dedicados ao deus do vinho "Baco", lugar de embriaguez e sexo sem limites, sem gênero, sem idade e sem espécie. É daí que a propaganda homofascista tem se disseminado, procurando inseminar o povo, gerando e unindo-o em torno de seus pensamentos.

"Homem" e "mulher" não têm mais significado definido: passou a ser uma designação psicológica e pessoal, não mais física e orgânica. Tomando o mesmo argumento, os que praticam zoofilia ou bestialismo podem se declarar "animais" e escapar do fisco, bastando, para isso, manter as vacinas em dia, bem como, um pedófilo se beneficiar da menoridade penal, assumindo ser uma "criança depravada". Nem mesmo a tão propalada unificação da Língua Portuguesa escapa ao atual fascismo, violentada com a imposição exageradamente feminista de uma mulher presidente que tem problemas com "e", que insiste em ser chamada de “presidenta”. Terminando também com o "o", do artigo masculino, sobram apenas três vogais no comPeTente abecedário. Portanto, debaixo dessa pele de cordeiro com as cores do arco-íris, há um lobo terrível e astuto que tem dilacerado a "espinha dorsal" da família brasileira, que é o próprio casamento. Abanando, bem alto, sua bandeira de tolerância, o governo distrai a vista de todos, para que não enxerguem que, sorrateira e simultaneamente, procura derrubar, com o poder do mesmo mastro que sacode, todos os que se levantam contra sua ideologia, perseguindo as igrejas cristãs, acabando com a liberdade de expressão e religiosa neste país. O povo brasileiro quer sejam evangélicos, católicos, ou aqueles que simplesmente prezam pela família, não pode concordar com os desmandos daqueles que desconstroem as leis para impor sua própria ideologia ou as geram nas mesmas bases. Todas as instituições que ainda prezam pelos bons costumes, todo indivíduo que enxerga a manipulação que está ocorrendo com a chancela oficial, devem manifestar a sua reprovação, repudiando tudo isso que tem acontecido. Que Deus tenha misericórdia de nossa nação!


Rev. Jair de Almeida Júnior

Ministro Presbiteriano

sábado, 12 de fevereiro de 2011

CARTA DE PRINCÍPIOS 2011 - LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE EXPRESSÃO - 1

INTRODUÇÃO

Os conceitos de liberdade de consciência e de expressão têm recebido crescente atenção pública em nosso país em anos recentes. Entre as diversas causas, estão o crescimento da pluralidade cultural, da diversidade religiosa e do relativismo como fatores integrantes da sociedade brasileira. De que maneira as pessoas podem ter e expressar suas convicções em um ambiente onde outros indivíduos pensam e se comportam de maneira diversa dessas convicções? Essa questão também faz parte do cotidiano universitário, especialmente em instituições confessionais como o Mackenzie, que primam por princípios éticos ao mesmo tempo em que sustentam a autonomia universitária.

O QUE É LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE EXPRESSÃO

Acreditar no que quiser é um direito intrínseco a cada ser humano. A consciência é foro íntimo, inviolável, sobre o qual outros não podem legislar. Faz parte da nossa humanidade termos nossas próprias ideias, convicções e crenças. E é daqui que procede a outra liberdade, a de expressão, que consiste no direito de alguém declarar o que acredita e os motivos pelos quais acredita de determinada forma e não de outra. Nesse direito está implícito o que chamamos de “contraditório”, que é a liberdade de análise e posicionamento contrário às expressões ou manifestações de outras pessoas em qualquer área da vida. A liberdade de consciência diz respeito ao que cremos, interiormente. Já a liberdade de expressão é a manifestação externa dessas crenças.